O protetor – Dee Henderson

A luz da vela sobre a cômoda era suficiente apenas para espantar os fantasmas.

Jack observou as sombras dançantes esvoaçarem na parede e desejou que a mãe tivesse trazido a lanterna que o pai usava quando iam acampar. A penumbra era pior que a escuridão completa e as sombras riam dele.

Se pelo menos fosse uma noite de lua cheia e não uma noite de tempestade. Ele podia ouvir o vento aumentando.

Pegou o cobertor, pronto para puxa-lo sobre a cabeça quando começasse a relampejar. Algumas vezes, os relâmpagos anunciavam heróis em ação chegando para salva-lo e outras vezes não passavam de golpes zangados.

A tempestade daquela noite provocava temores e calafrios.

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